A tecnologia evolui de forma exponencial nos dias de hoje. Se olharmos para 20 anos no passado, o que é quase nada em termos históricos, podemos relembrar de um mundo onde a internet comercial havia acabado de dar seus primeiros passos, o conceito de rede social estava ainda em seus primórdios e ainda nem existiam os smartphones. Isso para falar de tecnologias mais próximas do dia a dia.
Em 2022 estamos desenhando um futuro diferente onde novas realidades podem ser construídas a partir de Metaversos e até o conceito do dinheiro está mudando e se virtualizando de forma definitiva. Neste cenário de inovação constante, um termo tem aparecido com certa frequência, principalmente aplicado a modelo de negócio: a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT).
Mas o que é Internet of The Things?
A ideia por trás do conceito é a de que todos os objetos ao nosso redor de alguma maneira estariam interligados em redes inteligentes ou até mesmo com a internet e, assim, poderiam nos ajudar em diversas tarefas do dia a dia em casa ou até mesmo reinventar formas de fazer negócios e atender a nossos clientes.
O termo começou a ser utilizado em 1999 mas desde a década de 70 algumas pesquisas em empresas de ponta já imaginavam formas de otimizar processos envolvendo suprimentos e peças. Uma destas tecnologias, a RFID (Radio Frequency Identification) foi a responsável por avanços nesta maneira de conectar objetos na Procter&Gamble no final da década de 90.
De lá para cá muitos avanços aconteceram com a criação de diversos "smart objects" que podem ser desde termostatos residenciais até sistemas inteligentes de trânsito. A Internet das Coisas nasce com esta premissa: trazer os objetos da nossa experiência diária para o mundo digital.
Por que ela pode revolucionar o seu Delivery?
Por mais inovadoras que tecnologias sejam, elas só fazem sentido em termos de negócio se gerarem valor para a sua relação com seu público final e toda a cadeia de fornecedores e parceiros. Seria o caso de aplicações de IoT? A gente acredita que dá para desenhar alguns cenários positivos.
- Em lojas físicas: você pode utilizar sistemas de contagem de pessoas para evitar aglomerações, cardápios acionáveis por bluetooth e promoções georreferenciadas em shoppings.
- Em sua cozinha: além do monitoramento de processos e equipe, você pode também pensar formas de monitorar a saúde de seus funcionários e assim ter mais ferramentas para aumentar a qualidade de vida de sua equipe.
- No trajeto até a casa do cliente: embalagens com sistemas de monitoramento podem oferecer um monitoramento de rota complementar aos aplicativos
Estamos longe deste futuro?
Tecnicamente, tecnologias como a RFID são bem acessíveis e estão presentes em aplicações comuns hoje em dia, como pulseiras de eventos musicais. O pulo do gato da aplicação do conceito de Internet das Coisas vai mais além: é sobre integração de ambientes/objetos físicos ao mundo digital.
Neste sentido, é importante traçar um planejamento que funcione de forma complementar e considere lojas e embalagens como parte desse diálogo, dessa forma de se relacionar com os seus clientes e parceiros.
Em resumo: não é que a gente esteja longe da tecnologia. Ela é viável: cabe planejar a sua melhor utilização.