Imagine que você, empreendedor do segmento de gastronomia que montou agora a sua operação de delivery. De repente até contou com a ajuda da nossa consultoria para isso: repensou o fluxo de sua cozinha, otimizou equipe, integrou a operação de diversas plataformas com a ajuda do Max. Tudo certo até aqui.

Mas então, você é pego por uma preocupação que não estava originalmente em seu radar: qual a melhor forma das entregas chegarem íntegras e preservarem a qualidade? Moto ou Bike? Não é uma questão tão simples quanto possa parecer. No artigo a seguir, vamos explicar por quê.

A moto como padrão, tem as suas vantagens

Grandes cidades tiveram um considerável aumento de tráfego nos últimos 15 anos. Do início dos anos 2000 para cá, vivemos tempos com algum aumento de crédito e acesso a financiamentos, além de as montadoras terem investido em novos lançamentos. Já a malha viária das cidades, pouco mudou.

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O resultado: as motos ganharam certo protagonismo no cenário, seja como alternativa ao rodízio em São Paulo, por exemplo, mas também como fuga dos engarrafamentos.

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E, claro, são protagonistas no mundo das entregas. Em seus baús circulam documentos, compras do mercado, o novo videogame dos filhos e, claro, suas refeições.

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Como ponta final do processo de delivery, as motas têm as suas vantagens. Cobrem distâncias maiores, aumentando a cobertura do seu restaurante, conectam mais rápido sua cozinha à mesa do seu cliente, ou seja, pratos sempre frescos. Além disso, os entregadores motorizados recebem melhores comissões e por isso, se apresentam prontamente no ponto de recepção. Bom negócio para todos?

Mas calma. Bikes ganham protagonismo nas curtas distâncias

Isso não quer dizer, contudo, que as entregas feitas por bicicletas sejam prejudiciais à sua marca e operação. Vamos lembrar que empresas ambientalmente responsáveis ganham cada vez mais pontos, não só em programas de incentivo à redução de emissões de carbono, como na empregabilidade de outros profissionais, os que não têm acesso à motorização.

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A estratégia das plataformas têm sido atribuir às bicicletas trajetos menores que não causem impacto ao entregador - por submetê-lo a um cansaço excessivo - , ou representem perda de qualidade do alimento.

Insegurança de um lado, responsabilidade ambiental de outro

A questão é sempre o equilíbrio. Ainda que deem em conta de distâncias maiores e mais rapidamente, as motos têm ainda o elemento insegurança do trânsito, à qual sua operação fica submetida. As bicicletas, por outro lado, apresentam riscos menores, colaboram com o ambiente, mas propõe às pontas desse processo (você de um lado, seu cliente do outro).